Introdução
- Para fazer parte da família de Deus é preciso experimentar o ‘novo nascimento’. “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (Jo 3.3).
– “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”, ou seja, está fora da família de Deus (Mc 16.16).
1. Temos o mesmo Pai Celestial.
- Pai que mandou Seu Filho para nos reconciliar com Ele e voltar à casa do Pai.
- Aceitando, somos filhos acolhidos no amor do Pai e passamos a viver com os nossos irmãos, numa família espiritual.
- Não podemos ter Deus como nosso Pai sem aceitar, ao mesmo tempo, o Filho de Deus e seus filhos como nossos irmãos e irmãs.
- “Nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.5).
2. Temos o mesmo irmão mais velho, o primogênito, que nos reintroduz à família.
- “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim “de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29).- Somos a família de Deus como seus filhos, coerdeiros com Cristo.
- “Quem são minha mãe e meus irmãos? Olhando a multidão assentada a sua volta, disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc 3.33-35).
- “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (Jo 1.11-13).
- Ninguém é da família de Deus só pelo direito de criação. Precisa nascer de novo, pela fé em Jesus Cristo.
- “Convinha que Aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso é que Ele não se envergonha de lhes chamar de irmãos” (Hb 2.10,11).
3. Temos o mesmo Espírito edificador e purificador recebido na conversão e confirmado no batismo.
- “Respondeu Jesus: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito” (Jo 3.5).
- É Ele quem produz em nós as mesmas qualidades interiores, o fruto do Espírito, padrão de todos da Família de Deus.
- “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio-próprio” (Gl 5.26).
4. Temos semelhanças morais e espirituais.
- Semelhanças morais e espirituais no comportamento e reações.
- O alvo de Deus é que todos sejamos parecidos com Jesus
“Até que todos cheguemos à unidade da fé, ao pleno conhecimento do Filho de Deus, a estatura de varão perfeito à semelhança de Cristo” (Ef 4.13b).
5. Temos uma família igual a todas as outras, mas eterna e em processo de santificação.
- Todas as famílias enfrentam dificuldades no relacionamento.
- Brigamos, machucamo-nos, perdoamo-nos.
- Não há família biológica perfeita, nem a família espiritual, a igreja; só a família divina, a Trindade.
- Um sábio aconselhou: “Se você está procurando uma igreja perfeita e acha que você a encontrou, pelo amor de Deus, não participe dela. Você vai estragá-la, com certeza”.
- O NT está cheio de conselhos sobre como lidar com o conflito na família-igreja: como controlar o seu temperamento, abandonar a fofoca e domar a língua.
- A boa notícia é que a igreja é como uma família. E a má notícia é que a igreja é como uma família.
- A má conduta da família afeta a reputação de Deus.
6. Temos apoio e sustentação mútuos.
- Não estamos sozinhos. Temos nossos irmãos e irmãs para nos apoiar e nos encorajar.
- Somos uma família que ficará unida para sempre, por toda a eternidade. Felizmente, todos nós seremos transformados em gente melhor: mansos, humildes, carinhosos e cooperadores.
- São 24 mutualidades - “Amai-vos uns aos outros”
- “Enquanto tivermos oportunidade façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos (da família) da fé” (Gl 6.10).
- A igreja é o meio usado por Deus para satisfazer as necessidades profundas do coração humano: de pertencer, de aceitação, de encorajamento, de intimidade, de honestidade e perdão.
7. Temos os mesmos recursos para viver de modo digno no Evangelho como família de Deus.
- “Escrevo estas coisas, ... para que fiques cientes de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade!” (1Tm 3.14).
- A palavra “casa” também é traduzida como ‘família’.
- Coluna e firmeza da verdade.
- Recursos: o poder do sangue de Jesus recebido pela oração, a presença e a direção do Espírito Santo, as orientações das Escrituras e o encorajamento dos irmãos que, de fato e verdade, querem agradar a Deus e honrar o Pai celestial.
- Temos disciplina: “regras da casa”. Sem disciplina, seria impossível manter a boa ordem do lar.
Conclusão
- Deus planejou ter uma família: Ele, Pai de muitos filhos; Jesus, Primogênito de muitos irmãos e o Espírito Santo, gerador de muitos filhos de Deus; nós, filhos de Deus e irmãos de Jesus para sermos semelhantes a Jesus com a ajuda do Espírito Santo.