
- O Antigo Testamento foi concluído em 425 a.C.
- Foram contadas nele 332 profecias, símbolos, tipificações e pré-figurações sobre a vida de uma pessoa que nasceria 400 anos depois.
- Só uma Escritura inspirada por Deus poderia descrever, 400 anos (quatro séculos) antes de ele nascer, tantos detalhes precisos de uma pessoa: o Messias.
- Destacam-se aqui algumas profecias relacionadas ao Seu nascimento.
Ele nasceria:
a) da tribo de Judá
- “O cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de comando de seus descendentes, até que venha aquele a quem ele pertence, e a ele as nações obedecerão” (Gn 49.10).
- Tribo da qual sempre sairia o rei para Israel e, por fim, o rei eterno para o mundo.
- José e Maria eram descendentes da tribo de Judá e, por consequência, também Jesus.
- Felizmente, Jesus não caiu na tentação de aceitar ser um rei político, terreno, temporário.
- Sobre ele estava profetizado que seria um rei espiritual, celestial e eterno.
b) da descendência de Davi
- “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre” (Is 9.6,7).- “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé (pai de Davi) e das suas raízes um renovo frutificará” (Is 11.1).
- Música dos Vencedores por Cristo: “Glória pra sempre ao Cordeiro de Deus, a Jesus, o Senhor, ao Leão de Judá, a raiz de Davi, que venceu e o Livro abrirá”.
- Bartimeu: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim” (Lc 18.38).
c) em Belém, cidade de Davi
- “Mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel” (Mq 5.2).
- No tempo em que Jesus nasceu havia duas cidades chamadas Belém. Uma perto de Nazaré, na região norte, e outra perto de Jerusalém, em Judá, ao sul.
- A que ficava perto de Jerusalém se chamava, anteriormente, Efrata - “milharal”
- “Assim, morreu Raquel e foi sepultada junto do caminho de Efrata, que é Belém” (Gn 35.19).
- Profecia cumprida – “Hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. E isso vos será como sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2.11,12).
d) de uma virgem
- “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel” (Is 7.14).
“Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel, que significa: Deus conosco” (Mt 1.18-23).
e) o Filho de Deus
- “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu filho; eu hoje te gerei” (Sl 2.7).
“Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento os céus se abriram, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me agrado” (Mt 3.17,18).
- Jesus veio por meio do ventre de uma moça, no qual foi gerado, por milagre do Espírito Santo de Deus.
- Verdadeira e plenamente homem, verdadeira e plenamente Deus.
- Não um filho de Deus, como nós podemos ser ao receber Jesus como nosso Salvador e Senhor, mas o Filho de Deus, único, unigênito, em todos os sentidos, igual a Deus, Deus, em essência, como o Pai.
- “No princípio era o verbo (Logus, palavra), e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus” (Jo 1.1).
- “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.11,12).
- “E o verbo (logus, palavra) se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).